O Paiva viajava muito a trabalho, ficava dois, três dias fora e algumas vezes a semana toda. Mas (quase) sempre passava os finais de semana em casa e nesses finais de semana aproveitava para encontrar a turma, organizar algum jantar ou participar de algum churrasco. E nesses encontros sempre estava presente o amigo mais palhaço do Paiva, que adorava provocar a esposa ciumenta sobre as viagens do marido.
Até que ele divulgou o Teste da Bacia.
A recomendação era simples. A esposa do Paiva deveria comprar uma bacia grande, daquelas de alumínio que as lavadeiras de beira de rio usavam, e deixar preparada para os dias que o marido voltasse das viagens. Deveria colocar água até a metade, mais ou menos, e garantir que não estivesse nem muito quente, nem muito fria. E quando o Paiva chegasse, ele deveria tirar a roupa e se sentar pelado dentro da bacia, na água, para fazer o teste.
A conclusão era simples: se "as partes" afundassem, sinal que estavam cheias e não havia com o que se preocupar. Mas se boiassem... sinal que os "recipientes" tinham sido usados e estavam vazios, indício mais que suficiente para uma bela discussão, no mínimo.
Será que foi por isso que o Paiva passou a andar com pedacinhos de chumbo dentro dos bolsos ?!?!
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