sábado, 31 de maio de 2014

Indenização ou Resgate ?


Final da Copa das Confederações de 2013, Brasil e Espanha se enfrentando no Rio de Janeiro e a galera reunida para fazer um churrasco antes do jogo. Comida, bebida, conversa fiada, risada... tudo o que se deseja numa tarde animada entre amigos.

Todo mundo alimentado, carvão apagado, música desligada para acompanhar o jogo. Brasil 3 x 0 Espanha. Vitória incontestável da seleção canarinho sobre a "Fúria", campeã do mundo! Vamos recomeçar o churrasco, é claro !

Mas era necessário dar um reforço na cerveja e no gelo, afinal o jogo durou apenas 90 minutos, mas o churrasco estava partindo para a prorrogação. Professor, o dono da casa, resolveu sair para comprar as coisas que faltavam, mas como estava alguns graus de cerveja acima do permitido, Michel - o Bonitinho - foi com ele para fazer companhia. E eis que deu-se o acidente.

Professor, ao manobrar na frente da loja de conveniência, subiu com a caminhonete sobre o capô de um carro que estava estacionado atrás. O proprietário do carro exige uma indenização, é claro, ameaça chamar a polícia acusando o Professor de estar bêbado e aquela situação toda que só quem já se envolveu em acidente - leve - de trânsito sabe como é.

Conversa vai, conversa vem, o Professor oferece R$ 500,00 para consertar o capô amassado e riscado do carro e resolver o problema ali mesmo. Os olhos do motorista brilham, porque o carro é tão velho e tão caindo aos pedaços que é capaz dele conseguir trocar o veículo inteiro com essa grana, e aceita a oferta de indenização na mesma hora. Mas se recusa a receber em cheque; só aceita dinheiro vivo.

O Professor diz então que vai até o caixa eletrônico e volta com o dinheiro, mas o dono do carro, desconfiado, exige que o Professor deixe uma garantia. E qual a garantia que ele oferece? O nosso amigo Michel, que aceita ficar de "refém" enquanto o Professor vai sacar o dinheiro. Ou seja, o que era para ser uma indenização de acidente de trânsito acabou virando um pagamento de resgate!

Sorte que o Professor tinha os R$ 500,00 no banco e, apesar de toda a cerveja, lembrou de ir resgatar o amigo, antes de voltarem para a casa com as compras. A história deixou a prorrogação do churrasco muito mais divertida. E, ainda melhor, a indenização - ou o resgate - nem entrou na vaquinha para pagar as despesas.


sábado, 24 de maio de 2014

O Teste da Bacia

O Paiva viajava muito a trabalho, ficava dois, três dias fora e algumas vezes a semana toda. Mas (quase) sempre passava os finais de semana em casa e nesses finais de semana aproveitava para encontrar a turma, organizar algum jantar ou participar de algum churrasco. E nesses encontros sempre estava presente o amigo mais palhaço do Paiva, que adorava provocar a esposa ciumenta sobre as viagens do marido.

Até que ele divulgou o Teste da Bacia.


A recomendação era simples. A esposa do Paiva deveria comprar uma bacia grande, daquelas de alumínio que as lavadeiras de beira de rio usavam, e deixar preparada para os dias que o marido voltasse das viagens. Deveria colocar água até a metade, mais ou menos, e garantir que não estivesse nem muito quente, nem muito fria. E quando o Paiva chegasse, ele deveria tirar a roupa e se sentar pelado dentro da bacia, na água, para fazer o teste.

A conclusão era simples: se "as partes" afundassem, sinal que estavam cheias e não havia com o que se preocupar. Mas se boiassem... sinal que os "recipientes" tinham sido usados e estavam vazios, indício mais que suficiente para uma bela discussão, no mínimo.

Será que foi por isso que o Paiva passou a andar com pedacinhos de chumbo dentro dos bolsos ?!?!




segunda-feira, 19 de maio de 2014

Suco de Fruta Baiano

Parece aquela piada do sujeito que entrou em um restaurante na Bahia e pediu um suco de laranja sem açúcar, insistindo para que o garçom trouxesse SEM AÇÚCAR, e 45 minutos depois vem um suco com um monte de açúcar no fundo do copo. Chama o garçom de volta e reclama da demora e que o pedido veio errado. O garçom dá aquela olhada preguiçosa no copo e fala com toda a mansidão baiana, de quem não está com nenhuma disposição de trocar o copo:

"Faça o seguinte meu rei, não mexe no fundo não"

Pois aconteceu bem parecido em uma pousada que o Paiva ficou hospedado. Como foi o primeiro a chegar no restaurante para o café, a garçonete perguntou qual suco ele queria, oferecendo laranja, caju, cajá, umbu, cacau e manga. O Paiva escolheu manga.

O suco foi servido razoavelmente rápido e estava gostoso. Enquanto tomava o suco e o restante do café, apareceu um casal no restaurante e a garçonete foi atender. Levou as comidas, o leite, o café e dois copos de suco de manga. A moça do casal fez uma cara feia e o maridão questionou se não tinha suco de outras frutas, ao que a garçonete respondeu:

"Tem sim, mas é que o de manga eu já fiz, tá pronto". E deu as costas sem mais cerimônia.

O Paiva deu risada baixinho e ficou com vontade de orientar o casal a chegar mais cedo no dia seguinte, mas vai que eles seguem a dica e escolhem um sabor que o Paiva não gosta.



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dicionário Infantil

Quando os bebês começam a falar, os adultos que convivem com essas crianças tornam-se adivinhos e tradutores, esclarecendo (nem sempre) as palavras e frases incompreensíveis para os adultos mais distantes. Eles trocam letras, erram na concordância, na pronúncia e assassinam a lógica, mas se fazem entender pelos sons e pelo charme de só quem está aprendendo a se comunicar consegue transmitir. Algumas das pérolas dos bebês na vida do Paiva:

  • bejo - baço:  beijo e abraço (maneira nem sempre sutil de encerrar a conversa)
  • boneide:  band-aid
  • detupa:  desculpa
  • Estados dos Nidos: Estados Unidos
  • madinha: madrinha
  • madrrrrinha: madrinha
  • Mato Gosso: lugar longe, onde mora o padrinho, e onde só é possível chegar de avião, depois de atravessar um rio bem grandão
  • música portuguesa: música brasileira (cantada em português, claro)
  • neguá: lugar
  • quiaquinis: dinossauro herbívoro (?!!?!!)
  • quininho: pino pequeno
  • quinininho: pequenininho
  • pepichupi: catchup
  • pi: padrinho (?!?)
  • repângalo: relâmpago
  • 1, 2, 3, 7, 9, 11: novo sistema decimal

A maior parte dessas palavrinhas mágicas foi proferida pelo afilhado Mateus, mas tem criação da afilhada Mirela também.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Todos os Sexos

No último ano da faculdade de administração de empresas, é comum a luta dos alunos por vagas nos programas de trainee das melhores empresas. Normalmente são diversas fases, com testes psicotécnicos, dinâmicas, jogos e entrevistas, eliminando candidatos à cada etapa, apertando o funil.

O Paiva participou de diversas dessas seleções e se lembra particularmente de uma delas, numa multinacional, onde já estava na fase de dinâmica de grupo. Eram cerca de 20 candidatos reunidos numa sala, realizando diversas atividades em grupos maiores ou menores, acompanhados de alguns psicólogos que coordenavam o processo e diversos gerentes e diretores da própria empresa, atuando como observadores.

A última das atividades era para os grupos construírem cidades com sucatas diversas, embalagens de papelão e isopor de diversos tamanhos e formatos, usadas para emular prédios. Enquanto os candidatos interagiam para decidir sobre ruas, bairros, prédios públicos e zonas comerciais, os psicólogos, gerentes e diretores só acompanhavam, para observar como cada um reagia aos aspectos de iniciativa e liderança.

Ao término do tempo programado todos os candidatos tinham que descrever o que acharam da experiência. Foi então que um candidato mais empolgado começou o seu discurso, mais ou menos assim:

"Acho que a atividade foi muito boa, pois proporcionou a todos nós a oportunidade de interagir com os demais, aceitando as diferentes opiniões, respeitando as diferenças entre todos as culturas, todas as religiões, todas as idades, todas as classes sociais, todas as faixas de renda, todos os sexos e todas as experiências pessoais de cada um, para atingir o objetivo comum de todos."

Era bonito, apesar de exagerado. Mas um detalhe não passou despercebido por um dos diretores. Quando foi a vez dos funcionários se manifestarem sobre o que haviam observado da dinâmica, esse diretor pediu a palavra e se referiu ao jovem do discurso decorado:

"Achei interessante o que o rapaz ali falou sobre a participação de todas as culturas, todas as religiões, etc, mas fiquei curioso para saber quais são TODOS os sexos? Eu só conheço 2."

Na verdade, eram outros tempos. O candidato foi reprovado.


sábado, 3 de maio de 2014

Bombinhas - parte 3

Como eu já contei na parte 2 do causo eu, Fernando e André saíamos todos os dias para fazer as aulas de mergulho. E o Du, que estava adoentado, ficava no apartamento para se recuperar. Até demos uma fugida da aula e fomos para o Beto Carrero num dia, quando o Parque ainda era mais um mapa bonito e cheio de promessas do que atrações reais e funcionando, mas o "normal" era o Du se refugiar no apartamento e na praia em frente.



O problema é que o André tinha um celular Motorola, do tipo "tijolão", que precisava de 5 horas ligado na tomada para carregar, para funcionar uns 15 minutos. E estava com uma namorada nova, para quem ele ligava todo dia, escondido na lavanderia para a gente não ouvir o que conversavam. Até que a curiosidade do Du falou mais alto e ele resolveu analisar o brinquedinho do André, numa das tardes ociosas. E não conectou direito o carregador depois. Quando chegamos à tarde, o André pegou o telefone no quarto, tirou da tomada e foi para a lavanderia fazer sua ligação diária. E voltou segundos depois, bufando de raiva, com o celular descarregado numa mão e a outra com vontade de dar um soco no amigo. A solução foi apelar para o orelhão da rua, mas sem a privacidade da lavanderia para usar os apelidos carinhosos do casal de pombinhos.





Com todos os acontecimentos, a volta não poderia ser tranquila. Subindo a serra antes de Curitiba, a F-1000 ficou ingovernável. Deslizava de um lado para o outro sem controle. Na primeira escapada, pensei que havia óleo na pista, ou que havia exagerado na velocidade com a pista molhada pela garoa. Mas quanto mais devagar eu ia, pior ficava para dirigir. Quando chegamos ao planalto, encostei no acostamento para ver o que estava acontecendo e as rodas estavam completamente desalinhadas. Cada uma apontava para um lado. Resolvemos voltar até um posto que havíamos acabado de passar, mas bastou engatar a ré e tentar andar, para alguma coisa estourar embaixo da caminhonete. A solução foi chamar o seguro, despachar o Du para o carro do Fernando, junto com o André, e seguir viagem de guincho até Curitiba, onde um mecânico fez uma gambiarra. Ah, sim, e deu outra carga na bateria, que descarregou novamente por causa do som e do pisca alerta ligado.


Ao chegar em casa ainda descobrimos que trouxemos a chave do apartamento alugado. Era para deixar num local combinado, no próprio prédio, mas viemos com ela para São Paulo. A viagem dos causos havia acabado, mas não as consequências. Só para constar, o André casou com aquela namorada e estão juntos e felizes até hoje.


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Bombinhas - parte 2

Chegamos em Bombas, nosso destino final, já bem tarde, sem nenhum outro contratempo, por incrível que pareça. No dia seguinte saímos para explorar a cidade e o distrito vizinho de Bombinhas. Muito turista brasileiro, muito turista argentino e muita escola de mergulho. Não tínhamos planejado nada a respeito, mas já que estávamos no paraíso do mergulho, por que não aproveitar para fazer um batismo ?

Os batismos tinham um preço razoável, mas eram muito caros se comparados com o custo do curso total para termos a carteirinha da PDIC. Se fizéssemos o mergulho acompanhado seria legal, mas se fizéssemos o curso completo, seria muito legal, nos tornaríamos mergulhadores e poderíamos explorar diversos outros pontos de mergulho pelo Brasil e, quiçá, pelo Mundo. A carteirinha era internacional.

O Du, que mal conseguia respirar em terra firme, por causa da gripe forte, não se animou. Os demais tiveram a certeza que tinham encontrado a atividade perfeita para a semana de férias. As aulas práticas eram numa praia, pela manhã cedo, e as teóricas eram à noite, no centro da cidade. Seria fantástico, um negócio da China, se não estivéssemos de férias e com a pretensão de não termos compromisso. Viajamos 770 quilômetros para descansar e logo no primeiro dia nos inscrevemos num curso que nos obrigava a ter horário de manhã e à noite. Que saco!

Além disso, o Paiva tinha 4 graus de miopia, e o mergulho autônomo é SEM óculos. Ao final de cada aula, todos discutiam as belezas que tinham visto no fundo do mar, e o Paiva mal tinha visto um ou outro peixinho sem graça.


Mas o pior ainda estava por vir, como sempre. As aulas eram na beira da praia, entrávamos caminhando com o equipamento a partir da areia, nadávamos, afundávamos e aplicávamos o que tínhamos aprendido nas aulas teóricas do dia anterior. Sempre com a mesma roupa velha até a coxa e o mesmo lastro (cinturão de chumbo que o mergulhador leva na cintura, para compensar a flutuação natural causada pela roupa e pelo cilindro de ar). Mas a última aula seria nas proximidades de uma ilha, onde havia um naufrágio, necessário pegar uma barco para chegar até lá.


Só que eu, além de cego, passo mal em embarcação. Difícil dizer o que dava mais raiva, ser o único a passar mal enquanto todos estavam aproveitando a paisagem e ansiosos com o mergulho, ou aguentar o piloto do barco comentando que em muitos anos fazendo aquele percurso, pouquíssimas vezes tinha visto o mar tão calmo. Meu estômago não achava o mesmo.

Depois de vomitar umas 2 ou 3 vezes, coloquei a roupa de mergulho (nova, até o tornozelo), o lastro de sempre e mergulhei com o resto do grupo. Na primeira inspirada mais forte, cadê o Paiva? Flutuei até a superfície e não conseguia mergulhar mais. O professor voltou e me puxou para baixo pela nadadeira. Na próxima inspirada mais forte um pouco, flutuei de novo. O professor voltou atrás de mim e explicou que eu deveria tentar ficar com a cabeça sempre mais baixa que o tronco e os pés, para não "subir" de novo.


O problema é que todas as aulas eu fiz com uma roupa velha, com bermuda. E o batismo fiz com uma roupa nova, de calça. Só então descobri que quanto mais nova e maior a cobertura da roupa de neoprene, mais ela ajuda na flutuação. Ou seja, eu deveria ter colocado mais lastro. Mas por que ninguém me contou isso antes?!


Apesar da gozação dos companheiros - e de vomitar uma vez mais na volta para a praia - dessa vez consegui ver alguns peixes a mais. E decidi fazer a cirurgia da miopia naquele mesmo ano.

Ah, sim, apesar de todo o esforço e dedicação em cumprir os horários das aulas práticas e teóricas por 1 semana de férias, nenhum de nós nunca mais mergulhou na vida.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Bombinhas - parte 1

É difícil acreditar que tanta coisa engraçada pudesse acontecer em uma única viagem, mas quando os 4 Patetas se reuniam os anjos protetores trabalhavam dobrado - ou também tiravam férias, vai saber?! Vou mudar temporariamente a regra dos causos e dividir a história em diversas partes, além de colocar os nomes verdadeiros. Merecemos o registro dessa aventura.

Tudo começou ainda antes da viagem propriamente dita, com o Du anunciando que estava doente, foi ao médico e a recomendação expressa do doutor era "repouso absoluto e nada de viagem". Como assim, na véspera da nossa viagem de 1 semana e 770km entre Amparo/SP e Bombinhas/SC ? De jeito nenhum, não podemos ter uma deserção tão importante, e tão em cima da hora. Compra os medicamentos, as injeções, arruma as malas e vamos embora que pior do que está não vai ficar!

Os patetas que moravam em Amparo (Du, André e Paiva) seguiram de F1000 até Sorocaba e se encontraram com o pateta faltante, dividindo a tropa no Monza do Fernando e batendo ponto na Padaria Real, como era "tradição" desde a viagem do ano anterior (leia o causo Estrada Esburacada).


Era uma viagem de umas 10 horas, mas três coisas fizeram a gente se atrasar muito mais que o planejado: um congestionamento na BR-116, as paradas para o André aplicar injeção no Du e uma chuva torrencial que caiu quando estávamos em algum lugar depois de Joinville.


As paradas para aplicar injeção eram as mais engraçadas. O André era dentista, tinha experiência com seringas, agulhas e remédios, mas na primeira parada ele se atrapalhou todo com o álcool, o esparadrapo e as demais traquitanas espalhadas pela porta traseira da caminhonete e deixou a seringa espetada no braço do Du enquanto procurava um algodão novo para passar depois da injeção. Quem passava pela estrada e via aquele grupo de jovens parado no acostamento, um com uma seringa espetada no braço e dois se acabando de dar risada à toda, tinha a certeza que éramos todos drogados. Não sei como não fomos presos pela polícia rodoviária!

Mas o pior ainda estava por vir. Escureceu e começou a chover forte. Resolvemos estacionar na beira da estrada para esperar a chuva diminuir um pouco, mas ficamos com o rádio e a lanterna da caminhonete ligados. É claro que a bateria foi pro saco. A primeira ideia foi empurrar. Mas quem consegue empurrar uma F1000 carregada de roupa, comida e cerveja para 4 caras, por 1 semana? Sem chance.

A segunda ideia foi um pouco pior. Encostar o Monza no lado e fazer uma "chupeta". O Du, doente e com febre, não sabia se segurava o guarda-chuva para manter o motor do carro seco, enquanto colocávamos os cabos, ou se protegia a si próprio. Mais uma triste descoberta: o motor de um carro de passeio não é suficiente para dar a partida numa F1000 diesel. Muito pelo contrário, quando o Paiva encostou na chave da F1000, quase que o Monza também fica sem bateria. Por um instante vimos toda a energia dele se esvair, mas ainda sobreviveu, por pouco.

A terceira ideia foi voltar para a primeira. Fernando, André e Du (coitado !) conseguiram empurrar cerca de 3 metros e o Paiva deu um único "tranco" certeiro: pegou!

Com aquela movimentação toda, algumas pessoas foram se aglomerando na frente do estabelecimento comercial onde ocupávamos o estacionamento, para assistir a cena. Achávamos que ninguém tinha se oferecido para ajudar por causa da chuva, que continuava forte, mas depois que fizemos os carros funcionarem e conseguimos iluminar melhor a fachada, descobrimos que o motivo mais forte era outro: estávamos na frente de uma.... ããã... um puteiro!